Marcelo Iglesias
Mesmo prestes a completar dois anos de mercado, Limbo ainda consegue impressionar devido a criatividade de seus produtores. Título de estreia da Playdead Games, o jogo coloca o jogador na pele de um menino que precisa desbravar um tipo de floresta sombria. Com apenas dois comandos distintos, que se resumem a pular e manusear alguns elementos do cenário, o minimalismo de Limbo se estende ao brilhante e premiado conceito gráfico. Em preto e branco, chapado, o jogador só consegue identificar a silhueta os objetos, assim como a do personagem, que tem como refinamento estético os olhos, dois pontinhos brancos. Por essas e outras, o game entrou na nossa lista Top Jogos Xbox 360, que seleciona jogos que merecem ser jogados uma segunda vez, ou serem redescobertos.
Destaque para a movimentação do personagem e demais seres que dividem a narrativa. O silêncio e movimentação suave nos fazem lembrar do antológico Another World, desenvolvido pela Delphine Software e distribuído pela US Gold em 1991. Sem divisão de fases, a impressão que se tem é que se trata de um único gigantesco estágio. Mas os quebra-cabeças e soluções para cruzar os obstáculos que temperam a brincadeira. “Limbo” é viciante, e por ser contínuo o jogador perde a noção do tempo e sempre quer ir um pouco além.
Apesar da simplicidade, a produção tem classificação etária para maiores de 18 anos. Isso porque, no limbo de Limbo, as mortes do personagem são extremamente grotescas, como empalações, decapitações, esmagamentos, afogamentos, dentre outros, que mesmo com o minimalismo dos gráficos são bastante impactantes. Tudo isso fez com que o título arrebatasse diversos prêmios em 2011 e fechasse o ano com quase 600 mil cópias vendidas, apenas na Xbox Live Arcade.
Na Market Place, a versão para Xbox 360 custa US$ 9,99, mas o game também está disponível para Windows, Mac e PlayStation 3.
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