Marcelo “Jabulas” Iglesias | Redação GameCoin – Em 17 de novembro chega ao mercado Star Wars Battlefront 2, segundo episódio da franquia multiplayer da Electronic Arts. No entanto, a EA liberou uma versão beta temporária, que termina hoje (11) para aguçar o desejo dos fãs de Darth Vader e banda. E o que pudemos ver logo de cara é que o game se expandiu em relação ao título de estreia. São 14 mapas diferentes, de locações de praticamente todos os filmes da série, alem de incluir personagens de toda a franquia e veículos.
Na beta é possível participar de confrontos de pilotagem ou conduzindo personagens. Como é de praxe, é possível ver todo o menu do jogo, mas apenas alguns conteúdos estão abertos. Os caras sabem bem passar o mel na boca da galera. No entanto, vamos analisar a beta em dois atos. Primeiro vamos analisar a experiência de voo do game e posteriormente vamos para o mata-mata com os personagens.
Vida de piloto em Battlefront 2
No versão beta de Star Wars Battlefront 2, o jogador pode participar da Batalha de Fondor, tanto na condição de piloto do Império, como da Aliança Rebelde. O cenário se passa próximo a órbita do planeta Fondor, onde há um estação do Império, com destroyers atracados. Na condição de rebelde, o jogador precisa eliminar as defesas e reatores da estação, assim como combater os caças.
O jogador pode pilotar a clássica X-Wing, assim como o bombardeiro Y-Wing e também com pequena A-Wing. Também é possível pilotar naves heróis como a Millenium Falcon e Black One (a nave de Poe Dameron em The Forces Awaken). No entanto, para poder pilotar as naves heróis é preciso adquirir pontos de combate durante as sessões. A Falcon custa 2.500 pontos e a aquisição vale por apanas uma vida. Já na condição de soldado do Império, o jogador tem a sua disposição a lendária TIE Fighter e suas derivações TIE Bomber e TIE Interceptor, além de poder jogar com a nave herói Slave I, do caçador de recompensas de Boba Fett.
Como se pilota no espaço, o jogador não tem como se orientar onde é terra e céu. Daí os pontos de referência são o planeta e a estação. Essa flutuação é um complicador, pois muitas vezes no calor de uma perseguição pode se chocar com outra estrutura boiando no breu. Essa condução no vazio me fez lembrar o clássico Star Wars: TIE Fighter, publicado pela LucasArts em 1994, onde a orientação se dava pelo radar. Mas não é fácil localizar, iniciar uma perseguição e abater o inimigo, só se ele realmente estiver muito perdido no jogo.
O mais legal é que cada nave tem uma peculiaridade de manobras. TIE Fighter e A-Wing são muito ágeis, mas oferecem pouca resistência. Já Y-Wing e TIE Bomber são mais letárgicas, mas com grande poder de fogo. Daí, TIE Interceptor e X-Wing surgem como as mais equilibradas.
Cada nave conta com alguns recursos como, potência extra dos reatores, sistema de reparo e demais ferramentas que ajudam o jogador durante a batalha. Além disso, o game oferece caixas com elementos que dão maior vantagem competitiva (perks) para otimizar as naves. O mesmo também é válido para as partidas em terra firme controlando os personagens do jogo.
Gráficos
A DICE fez um trabalho espetacular em Battlefront 2. O jogo tem gráficos magníficos. Os efeitos de luz são impecáveis. Quando a nave entra numa sombra tudo fica escuro e de repente clareia novamente quando se tem contato com a luz que refrata de Fondor e a estação.
Se Star Wars Battlefront 2 fosse apenas um simulador de voo espacial, já valeria o investimento. No entanto, o jogo ainda conta com modos de tiro em primeira pessoa e outras diferentes tipos de combates e desafios. O game tem versões para PC, PS4 e Xbox One tem preços a partir de R$ 210.
Na sequência publicaremos as impressões dos combates em terra firme, na segunda parte deste preview, além de um vídeo com todos os detalhes do game!
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