Lançado em fevereiro de 1993, “Star Fox” levou games vetorizados para os consoles
Marcelo Jabulas | @mjabulas – Games vetorizados, aqueles construídos com polígonos matemáticos, chegaram aos computadores ainda nos anos 1980. Eram games com gráficos rudimentares, mas com reprodução de física aprimorada.
Nos consoles domésticos, os games eram produzidos majoritariamente no conceito Pixel Art, utilizando camadas sobrepostas e a troca de camadas para gerar a ilusão de movimento.
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Nos games vetorizados, era diferente. As estruturas gráficas podem se deformar e gerar movimento realista. Bom, tudo isso é para dizer que “Star Fox” completou 30 anos de seu lançamento.
O jogo de nave para Super Nintendo foi publicado em 21 de fevereiro de 1993. Ele trazia gráficos vetorizados, que lhe conferiam uma “pilotagem” nunca vista num game para console.
Claro que o visual estava longe de ser um primor. As naves eram um combinado de triângulos, mas mesmo assim eram simpáticos.
O que possibilitou o desenvolvimento para o Super Nintendo era o poderoso coprocessador Super FX Chip, que vinha no cartucho. Esse semicondutor auxiliava o processador nos Super NES a criar os gráficos do jogo. Tudo isso combinado com os efeitos de zoom Mode 7, que até então era a cereja do bolo da Nintendo.
Jogando Star Fox
Nesse game, o jogador assume o comando de Fox McCloud, um piloto humanóide com cabeça de raposa. Ele lidera seu esquadrão de animais “bípedes” numa jornada no sistema Lylat. Eles devem conter um cientista que declara guerra ao sistema planetário.
Trata-se de um game que exige rapidez do jogador tanto para abater os inimigos, como para desviar de disparos, assim como obstáculos.
Para explorar os recursos de pilotagem do hardware, o game conta com vários arcos que o jogador deve cruzar. Reza o folclore em torno do game que esses arcos foram inspirados nos Portões Senbon Torii, no santuário de Kyoto.
“Star Fox” é um jogo fantástico, que ajudou no amadurecimento dos games para consoles domésticos e aproximar das produções para computadores. A contribuição do game foi tamanha que o Super FX foi utilizado para o port de “Doom” para Super Nintendo.
Para jogar o game, a melhor opção é no Nintendo Switch. Basta assinar o serviço Nintendo Switch Online, que tem plano anual por R$ 100. Outra opção é garimpar o cartucho em sites como Mercado Livre. Os preços variam de R$ 120 a R$ 400, dependendo do estado de conservação.