Cara, o lance é o seguinte: Quando a gente começou com essa parada de jogar videogame, nos anos 1980 numa TV Telefunken, a coisa era bem diferente. Mas fato é que a gente gostou daquele brinquedo que “ferrava com a TV”, que “fazia mal para as vistas” e que faria com que a gente se tornasse “atiradores doidões”.
Acontece que ninguém ficou cego, a TV não queimou e nem saímos por aí pagando uma de Chuck Norris. Na verdade, era mais fácil nos tornarmos psicopatas de tanto assistir “Rambo”, “Stallone Cobra”, “Comando Para Matar”, “Braddock” e “Duro de Matar”, do que jogando “Super Mario Bros”.
Mas a gente seguiu jogando no NES, no Mega Drive, no Super NES, no PlayStation, no N64, no Saturn, no 3DO, no PC. Se eu falar que a gente mandava bem no Neo Geo, é mentira. Ninguém tinha grana para comprar aquele fliperama doméstico.
E hoje a gente detona no PS4 e no Xbox One (e não tem grana para PS5 ou Xbox Series X). Mas detonamos no nosso timing. Um game de cada vez. Afinal, temos filhos, contas, trabalho, faculdade, pós-graduação, engarrafamento, futebol na TV, supermercado, faxina, sujeira de cachorro para catar, louça suja, pelada no final de semana, “aquele compromisso” (que acontece bem menos que a gente conta e deseja) e outras coisas da vida cotidiana.
Então a parada do GameCoin é essa. Falar de games para caras que não têm pressa de jogar, que não “rusham” e nem ficam preocupados em fazer “loot”. Chamamos nosso Dualshock de manete. Mordemos a língua, balançamos o controle para o lado (mesmo que não sejam os do Wii) e essas coisas que a gente fazia quando éramos moleques e chupávamos balas Soft, sem medo de morrer sufocado!
Essa é a nossa onda, pois tem muito site e canal foda que dão o noticiário de primeira e a gente já tá velho para isso!
Marcelo Jabulas
E se vc quiser trocar uma ideia, manda um e-mail: gamecoinbr@gmail.com
Boa noite, me chamo Davi. Trabalho na New Age Club e queria saber valor de postagem de um artigo no seu blog