RoboCop: Rogue City cai no gosto da galera

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“RoboCop: Rogue City” chega resgatando a visão dos anos 1980 de como seria o mundo nos dias de hoje

Alex Murphy está de volta com sua polida armadura de aço para combater a bandidagem

Marcelo Jabulas | @mjabulas – Quem nunca assistiu “RoboCop” não sabe o que está perdendo. O sangrento longa-metragem de ficção de Paul Verhoeven, tinha tudo para ser um Filme B, mas se transformou num clássico por sua estética grotesca, capaz de atravessar gerações com uma legião de fãs.

CONFIRA AQUI:

Tanto é que a Teyon, que é obcecada pelo cinema dos anos 1980, acaba de lançar “RoboCop: Rogue City”. O game chega com edições para PC, PS5 e Xbox Series X/S e preços que variam de R$ 180 a R$ 300, e coloca mais uma vez o jogador na pele do policial Alex Murphy.

Histórico de RoboCop

Para quem não sabe, Murphy foi fuzilado por traficantes de Detroit, praticamente morto, ele foi reconstruído com corpo robótico e voltou a combater o crime.

ROBOCOP
O robô ED-209 não poderia deixar de fazer sua aparição triunfal no game

O personagem criado para o cinema tem uma estética bacana, mas o jogador não poderá ver o trabalho de criação de Paul Verhoeven. Isso porque o game é em primeira pessoa. Foi assim também como “Terminator Resistance”, game que se inspirou na franquia “O Exterminador do Futuro”.

Gráficos

Visualmente, “RoboCop: Rogue City” é bacaninha, mas nada que surpreenda quem gastou alguns milhares de reais para comprar um PS5, Xbox Series X ou mesmo um upgrade no PC gamer. Ele é legal, mas não é sobrenatural.

ROBOCOP
Visão em primeira pessoa rouba um pouco da graça, mas torna o game mais preciso

Mas nada que fuja do que o pessoal da Teyon sempre entrega. Quem jogou “Terminator” sabe muito bem que os caras são dedicados, mas têm suas limitações técnicas.

No entanto, as animações estão mais sofisticadas, não há como negar. Inclusive a caracterização da soldado Lewis, parceira de Murphy (quando era de carne e osso) é muito fiel aos traços da atriz Nancy Allen.

Nos olhos de RoboCop

Se o jogador não poderá admirar a armadura reluzente do policial do futuro, tem um lado positivo na visão em primeira pessoa. Ela repete a estética do filme. RoboCop consegue identificar seus alvos, com gráficos em verde fósforo (como eram os monitores dos computadores em 1987).

Por outro lado, a visão reproduz a forma com que RoboCop localizava seus alvos. Clássico!

O elemento visual não altera em nada a forma que o jogador faz sua mira, mas dá um gostinho saudosista com o longa-metragem. Ficou bonitinho.

Murphy tem como arma principal sua clássica pistola de cadência acelerada de disparos. A arma que fica guardada na perna direita do robozão tem alto poder de fogo. E é com ela que o jogador irá varrer a bandidagem.

Vale a pena?

“RoboCop: Rogue City” é um game saudosista, dificilmente será a melhor produção do ano. É um jogo que poderia ser facilmente adaptado para PS4 e Xbox One, devido sua qualidade visual, que não é ruim, mas não revoluciona. Para quem é muito fã da série e não quer esperar os preços baixarem, a melhor pedida é o PC.

Mas curiosamente, o game caiu no gosto do público. O indexador de notas, Metacritic, registrou pontuação de escala 91, segundo as análises dos usuários. Trata-se de uma valor alto, que muitas vezes não é atingido por produções badaladas. Ficou animado?


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