Review: jogamos Sonic Frontiers no Nintendo Switch

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Sonic Frontiers
Sonic Frontiers coloca mascote da Sega numa aventura gigantesca em busca de seus amigos

Marcelo Jabulas | @mjabulas – Há 30 anos quem dissesse que viu o ouriço azul mais rápido dos games rodando num aparelho da Nintendo seria chamado de mentiroso. Afinal, “Sonic: The Hedgehog” chegou em 1991 justamente para afrontar “Super Mario”, um personagem rápido, esperto com cara de bravo. Elementos bem diferentes do bombeiro hidráulico bonachão.

Fato é que há muito a Sega deixou de fabricar consoles. O último foi o Dream Cast, há 20 anos. Mas Sonic sobreviveu e hoje estrela games em consoles da antiga rival. Testamos “Sonic: Frontiers”, game que coloca o personagem numa imensa aventura em mundo aberto.

Confira aqui:

Com edições para PC, PS5, PS4, Xbox Series X/S, Xbox One e Nintendo Switch. Testamos a edição na versão portátil da Big N. Com versões que variam entre R$ 300 e R$ 350, o game chama atenção por diferentes pontos de vista.

A começar que o novo Sonic não tem nada haver com o que já foi feito antes. O game inclusive deixa o jogador perdido no início. No início, ele parece ser mais um game de plataforma 3D, com “Sonic Forces”, de 2017. Mas logo em seguida se revela como um imenso jogo de mundo aberto.

Sonic Frontiers
Fase inicial de Sonic Frontiers traz elementos do primeiro game da franquia e jogabilidade de Sonic Forces

Enredo de Sonici Frontiers

O game coloca Sonic numa aventura em que Dr. Robotnik transporta Sonic, Tails e Amy Rose para um mundo paralelo. Para sair desse mundo estranho e localizar seus amigos, o ouriço deve recuperar as Esmeraldas Caos. Essas pedras estão presentes desde o primeiro game e eram fundamentais para abrir a última fase do game.

Repleto de desafios e estruturas como loopings, trilhos e claro anéis dourados, o jogador precisa evoluir as habilidades do ouriço, assim como coletar elementos que ajudam a expandir o mapa do game. Assim, “Sonic Frontiers” se revela como um Action Adventure, em que é necessário explorar e cumprir com tarefas. Para avançar, é preciso derrotar as máquinas bizarras de Robotnik.

Visualmente o game impressiona pelas animações integradas ao gameplay, assim como com os ângulos de câmera dinâmicos. Tudo isso faz de “Sonic Frontiers” um game impressionante. Na telinha do Switch Lite tudo fica miniaturizado, mas numa tela ampla é possível explorar mais os detalhes do game.

Mundo aberto

O game tem um mapa gigantesco, cheio de coisas para explorar. Com o avanço é possível desbloquear pontos de viagem rápida. E são necessários. Apesar de Sonic ser veloz, o mapa é absurdamente gigante e o jogador fica perdido.

Sonic Frontiers
Sonic deve combater criaturas imensas como esse robozão de três pernas.

Muitas vezes o jogador está batalhando contra um inimigo e de repente se perde ou tem a atenção desviada para outro obstáculo ou desafio. Quando se dá conta já está em outro canto do mapa.

O tempo também é progressivo. Escurece e amanhece no game. As evoluções das habilidades combinadas com aquela dúvida sobre real e virtual faz do game uma espécie de “Assassin’s Creed” fofinho.

Palavra final

“Sonic Frontiers” é mais uma das diversas metamorfoses que Sonic sofreu ao longo de seus 31 anos de atividade. O game respeita elementos tradicionais das franquia e adiciona personagens e recursos que foram surgindo com a série. Para quem é fã do ouriço é uma excelente pedida.


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