Redação GameCoin – A Konami provou que a franquia Metal Gear pode viver ser os olhos de Hideo Kojima. A japonesa publicou no início da semana Metal Gear Survive, game de sobrevivência em que o foco são batalhas cooperativas em rede. No game, jogadores precisam construir defesas para se proteger do ataque de criaturas bizarras.
A história se passa no hiato em Metal Gear Solid: Ground Zeroes e Metal Gear Solid V: Phantom of Pain. O jogador assume o papel de um dos soldados comandados por Big Boss e logo após a explosão da Mother Base é aberto uma espécie de buraco dimensional que suga partes da base e o protagonista para um mundo paralelo. Uma espécie de Upside Down de Stranger Things em que o Demogorgon seria um poodle. Acontece que o game chegou exigindo uma atualização, que não existia num primeiro momento e deixou muita gente nervosa.
Até aí tudo bem, depois de um breve atraso, a atualização chegou. O game tem boa promessa, mas muitos jogadores voltaram a reclamar. Agora da política de microtransações do game. No jogo, é possível adiquirir as moedas SV, que servem para adquirir bens para facilitar a vida do jogador. Mas a turma da Konami foi com tanta sede ao pote que resolveu cobrar pelo slot de salvamento. Isso mesmo, o game oferece apenas um espaço para salvar o desempenho. Quem quiser ter mais um espaço disponível precisa gastar 1150 SV, que corresponde a nada modestos R$ 30,90. Nem mesmo Big Boss está livre dos dias de arroxo econômico.
Rifles, joysticks e tributos
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acredita que o massacre acontecido na escola Marjory Stoneman Douglas (na Flórida) que deixou 17 mortos, está relacionado com a violência dos videogames. Numa reunião na Casa Branca, Trump disse que o excesso de violência nos games tem moldado o comportamento de crianças e jovens.
“Temos de olhar para a internet, pois muitas coisas más estão acontecendo com crianças e jovens. Ouço cada vez mais pessoas dizendo que o nível de violência nos videogames está realmente a moldando os pensamentos dos jovens”, afirmou Trump.
A declaração do chefe do executivo norte-americano tem seu fundamento. Estudos apontam que a games podem provocar alterações do comportamento de uma criança. Afinal, ela não sabe o que é certo ou errado, o que é moral ou imoral no meio social. No entanto, para Trump que recebeu gordas doações da Associação Nacional de Rifles da América (NRA), é mais fácil dizer o problema é a influência do videogame no comportamento das crianças e adolescentes do que o livre a acesso a armas de fogo, como o fuzil AR-15 utilizado no massacre pelo estudante Nikolas Cruz.
Uma solução para conter a “ameaça” dos games violentos é elevar a tributação desses títulos. A ideia é do deputado Robert Nardolillo, que tenta aprovar um projeto de lei que estipula cobrança adicional de 10% no valor do jogo. De acordo com Nardillo, que é deputado da Câmara Legislativa de Rhode Island, a sobretaxa aplica em seu estado seria utilizada para financiar um fundo para amparar crianças e jovens com distúrbios comportamentais.
Vendas do Switch nos EUA
O Nintendo Switch foi o console mais vendido em janeiro nos Estados Unidos. A afirmação é da consultoria NPD Group que monitora o desempenho da indústria. Segundo o balanço, as vendas de consoles dobraram em relação a janeiro de 2017 e Nintendo foi quem teve o melhor resultado, sendo seguido pela Sony e Microsoft. O que chama a atenção é que a Nintendo não deu nenhuma “lavada”. Pelo contrário, as três gigantes do setor tiveram desempenho muito parecido, sendo que diferença entre a Big N e Microsoft foi de apenas 3%.
[sbscrbr_form]
[bws_related_posts]