Razões para todos nós amarmos a Blizzard

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Marcelo Iglesias | Redação GameCoin

Não há como negar que a Blizzard é uma das empresas mais querida entre os gamers e com maior êxito de longevidade de suas produções. Mas também é preciso reconhecer que os caras sabem trabalhar suas produções e cativar seus consumidores. Uma prova disso está na forma que a Blizzard irá comemorar os 20 anos de de Diablo. O RPG que colocava o jogador diante do próprio “Coisa Ruim” estará disponível dentro de Diablo III em 2017. Segundo a Blizzard o conteúdo será disponível sempre nos meses de janeiro como uma maneira de celebrar a franquia.

Esse tipo de ação faz com que a empresa crie um vínculo com o consumidor, como uma maneira de retribuir o sucesso de seu produto. É um tipo de atitude muito diferente do que simplesmente colocar uma edição requentada na prateleira, com é costumas em empresas como Capcom, Rockstar, Electronic Arts e Ubisoft.

Mas o que faz da Blizzard uma das empresas de games mais legais da indústria de games? Talvez seja uma pasta enxuta de produções, o que lhe permitiu criar verdadeiras obras-primas tanto para PC quanto para consoles. Em seus 25 anos de atividade, a empresa publicou apenas 34 produções, sendo que muitas são atualizações ou expansões, o que podemos reduzir o portfólio para 20 franquias.

Silicon & Synapse

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Fundada em 1991, com o nome de Silicon & Synapse, ela publicou apenas três jogos nesse período. E dois deles se tornaram clássicos: The Lost Vikings e Rock’n’Roll Racing. O primeiro, publicado originalmente para PC, colocava o jogador no controle simultâneo de três vikings perdidos no tempo. Para completar as fases o jogador tinha que combinar as habilidades de cada um dos personagens com os obstáculos a serem superados. Já Rock’n’Roll Racing foi uma das principais produções para consoles 16 bits. Com visão isométrica e uma trilha sonora que contava com clássicos como “Paranoid”, “Highway Star”, “Peter Gunn Theme” e “Born To Be Wild”, o jogador tinha que participar por corridas insanas em diversos planetas.

Blizzard Entertainment

Em 1994, mudou de nome para Blizzard Entertainment e logo de cara publicou outra pérola Blackthorne. O game que fazia com que o jogador encarnasse um rebelde num mundo dominado por criaturas titânicas, onde os humanos eram feitos de escravos. Um dos destaques de Blackthorne era a inclusão de movimentos realistas ao personagem, seguindo uma tendência inaugurada por Prince of Persia e consolidada por Another World e Flashback.

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O game pode ser considerado o cartão de visitas da nova empresa. Criaturas grotescas e um herói cabeludo com uma escopeta eram o indicativo da estética das produções futuras como Warcraft: Orcs & Humans, que chegaria no final de 1994. O game foi o ponto da empresa em investir no segmento de jogos de estratégia em tempo real (RTS), no rastro de produções como Dune II: The Building of a Dynasty, da Westwood Studios, que depois foi abraçada pela Electronic Arts e produções como Command & Conquer e The Lord of the Rings: The Battle for Middle Earth, assim como Age of Empires, da Microsoft.

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Nessa mesma seara, em 1998, a Blizzard publicou StarCraft que colocava o jogador em combates contra seres alienígenas pelo controle de um planeta. Com uma grande variação de unidades militares o game se tornou um dos games de maior longevidade em competições, sendo aposentado em 2012, com o lançamento de StarCraft II. Mas até hoje, muita gente ainda prefere o veterano ao sucessor moderno e projetado justamente para batalhas em rede.

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Bom, quem conhece os games da Blizzard provavelmente está sentindo falta de algumas linhas sobre World of Warcraft e Diablo III. Mas vamos deixar para outro dia. Num artigo dedicado totalmente ao maior MMORGP da história e também ao game que provou que RPG isométrico poderia ser jogado em consoles.

Agora é esperar janeiro, para descer mais uma vez aquela escadaria do mausoléu e topar com o “Sete-Pele”!

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