PlayStation Portal chega com promessa de liberdade, mas é mais um penduricalho do PS5 e que não funciona sem o console de mesa
Marcelo Jabulas | @mjabulas – A Sony esperou a proximidade com a Black Friday para lançar o PlayStation Portal. Trata-se de um acessório com ares de console portátil. Mas diferentemente de um Nintendo Switch, o Portal precisa ter um PS5 para servir de transferidor de dados.
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Ou seja, é um puxadinho que tem como vantagem poder jogar enquanto alguém utiliza o televisor para assistir a novela. O problema é que a Sony o vende como se fosse um console, o que não é. A própria caixa tem um aviso que indica a necessidade de um PS5 e rede WiFi.
Assim, para poder desfrutar do PS Portal é preciso ter previamente um PS5. Quem comprar apenas o Portal terá um trambolho inútil nas mãos.
Nos Estados Unidos, o PS Portal custa US$ 200, o mesmo valor cobrado por um Nintendo Switch. A diferença é que o pequenino da Big N tem vida própria e não depende de outro aparelho para rodar seus games.
Existe razão no PlayStation Portal?
Mas qual é a vantagem de ter um PS Portal? A vantagem é poder continuar jogando quando a TV está ocupada com outro uso. Fora isso, não há razão de existir. Demonstrações que mostram o game rodando com imagens exibidas em sua tela e no televisor apenas mostram o quão desnecessário o acessório é.
Outro detalhe que desabona o PS Portal é que ele entrega resolução máxima de 1080p. Ou seja, metade do que o PS5 entrega em um aparelho 4K. Isso sem contar que a tela é bem menor, com oito polegadas.
A parte boa disso tudo é que o aparelho ainda é novidade para gringos. Por aqui ainda não há data de lançamento oficial. Então se o amigo faz muita questão de ter um PS Portal, junte uma boa grana para ele e também para um PS5, afinal todo puxadinho precisa de uma casa para se encostar