Marcelo Iglesias | Redação GameCoin
Com o lançamento recente de Rise of Tomb Raider e a expectativa da publicação de Uncharted 4: A Thief’s End, em abril, os caçadores de tesouros estão em alta no mercado de games. Mas não é de hoje que aventureiros se arriscam em tumbas, castelos e cavernas. Em 1983 Montezuma’s Revenge chegou ao mercado para Atari 2600, colocando o jogador na pele de um explorador. Raro, era um jogo dificílimo de encontrar no Brasil, ainda mais se considerarmos o amadorismo do mercado de games brasileiro na década de 1980.
Nesse game o jogador assume o papel de Panama Joe, uma espécie de Indiana Jones “achatado” que se enfronha na pirâmide azteca de Montezuma II. Com os tradicionais acordes iniciais de “La Cucaracha”, o jogador precisa encontrar tesouros escondidos nas câmaras do mausoléu. Caveiras, aranhas e serpentes são os adversários mais comuns da missão. No entanto, para liquidá-los é preciso uma espada, que só pode ser utilizada uma única vez.
Outros desafios são paredes elétricas, poças de lava, pontes retráteis, pistas deslizante e a escuridão. Pois é, o game tem salas escuras, em que é preciso uma tocha para iluminar os ambientes temporariamente.
Montezuma’s Revenge é um game incrível, que merece lugar de destaque entre os clássicos do Atari junto com Pitfall, H.E.R.O., Adventure, River Raid, dentre outros. Desenhado por Robert Jaeger, o título foi publicado pela Parker Brothers para diversas plataformas da época como Apple II, Atari 5200, Commodore 64 e PC. Estas versões inclusive são mais refinadas, com funções mais elaboradas, gráficos melhores e desafios mais complexos.
Para experimentar o game é preciso recorrer aos emuladores, que não são difíceis de encontrar na Internet. No entanto, quem tem um Atari 2600 em funcionamento pode garimpar o game em sites de vendas e leilões. A tarefa requer um pouco de paciência, mas não é impossível. Os preços variam de R$ 100 a R$ 200.
