Marcelo Jabulas | @mjabulas – O Game Boy foi uma das melhores invenções da humanidade. E consequentemente o Nintendo Switch Lite também. A versão mobile do console da Big N é uma delícia. E para quem viaja muito, passa horas em trânsito, saguão de aeroporto, encaixotado no avião ou ônibus, esse console é perfeito.
Fácil de carregar, tem tela grande e roda praticamente todos os títulos do acervo. Mas ele tem algo que não tem preço: O acesso a uma coleção de jogos antigos de NES, Super Nintendo, N64 e até Mega Drive.
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Pessoalmente adoro jogos de Nintendinho, SNES, Genesis e Master System. Não estou sozinho nessa onda, afinal faço parte de uma geração que cresceu jogando nesses consoles. Hoje o segmento de retrogaming movimenta um frenético mercado de itens de coleção. São consoles antigos que podem custar mais que um PS5, dependendo do estado de conservação.
O mesmo é válido para os jogos. Um cartucho original pode superar a casa dos R$ 1 mil, se estiver lacrado. Já me rendi a essas estripulias com cópias originais de “Super Mario World”, “Super Mario All Star”, “Top Gear” e “Street Fighter”, para o velho Super NES e outros dobrões em games como “Super Monaco GP” e “Streets of Rage”, para Mega Drive.
É um gasto irracional, sejamos francos. Pois são consoles que jogamos pouco e não conversam bem com televisores modernos. Mas é preço para se voltar no tempo.
Outra forma de jogar velharias é apelar para pirataria. Consoles montados em mini computadores, com emuladores e milhares de títulos pirateados. Estão aos montes pela Internet. Ou mesmo emular em computadores.
No entanto, uma opção bastante interessante e legal para quem quer jogar antiguidades e também não se deixar levar pelos valores exorbitantes do varejo de antigos. A Nintendo disponibiliza para o Switch e Switch Life (versão apenas mobile de seu console atual) uma assinatura que permite ter acesso a uma generosa lista de games para NES e Super Nintendo.
Raridades no Switch Lite
São cerca de games 80 games do NES, como “Super Mario Bros”, “Zelda”, “Ghost ’n Goblins”. A assinatura também oferece dezenas de títulos do Super Nintendo, como “Super Mario World”, “Super Metroid”, “Super Mario Kart” e reedições modificadas de jogos clássicos.
A assinatura anual custa R$ 100, mas é possível fazer planos mensais, que custam uma ninharia. Além disso, o preço do Switch Life tem se mostrado tentador. Hoje é possível comprar o portátil por menos de R$ 1.500.
Leve e com ótima tela, esse Nintendo de bolso é a evolução natural da linhagem Game & Wacth, que evoluiu para a família Game Boy e DS.
Para quem quiser algo mais amplo. A Big N oferece uma segunda opção de assinatura, ao preço de R$ 165, que também adiciona games de Nintendo 64 e até mesmo do rival Sega Mega Drive. Na lista do N64 estão jogos como “Super Mario 64”, “F-Zero” e até mesmo o clássico “The Legend of Zelda: Ocarina of Time”.
Vale cada centavo.