Mad Max, é barato, oferece uma trama caótica para quem gosta de mundo aberto e não envelheceu após quase 10 anos
Marcelo Jabulas | @mjabulas – Quem cresceu nos anos 1980 certamente já ouviu falar de Max Rockatansky, o policial que sobreviveu ao juízo final e se tornou o guerreiro das estradas. Talvez o amigo apenas o conheça por Mad Max. A franquia estrelada por Mel Gibson sempre chamou atenção da indústria de games e inspirou títulos distópicos como Fallout 3, Rage e Borderlands, com seus cenários desoladores.
Curiosamente, desde 1979, quando foi lançado o filme que projetou Gibson para o estrelato, apenas dois games foram produzidos levando a chancela da franquia. Uma falha histórica, afinal, Mad Max inspirou gerações e como vimos, a própria indústria de games. O primeiro título foi publicado em 1990 para NES. Um jogo interessante, apesar das limitações do Nintendinho.
CONFIRA AQUI:
- Rage 2 é uma mescla de Borderlands com Mad Max
- Fallout 76 – O que foi que deu errado?
- Rage: 10 anos de fúria
Mas em 2015, Max ganhou um jogo que fazia jus ao seu legado. O título foi publicado para PC, Mac, Linux, PS4 e Xbox One e chegou no rastro de Mad Max: Estrada da Fúria, com Tom Hardy no papel de Rockatansky.
Estética caótica
Mad Max trabalha muito bem com a memória afetiva de quem cresceu assistindo aos filmes da série. O game resgata elementos clássicos da franquia cinematográfica como o Ford Falcon “Interceptor”, já castigado pelo tempo, assim como o improvisado aparelho na perna de Max, para suportar o ferimento no final do longa-metragem original.
O jogo também inclui outros elementos como o cachorro, companheiro do guerreiro das estradas, no segundo filme e claro uma espingarda de dois canos cerrados. Ou seja, o game apresenta o Mad Max que todos conhecemos, mas em uma história nova.
A trama se passa em uma região desértica, que fora um mar antes da guerra nuclear. Max é obcecado por encontrar um lugar em que conseguirá ter paz e superar a morte de sua família. Mas antes disso, ele é emboscado pelo tirano local e tem seu carro destruído.
A partir daí, Max inicia uma jornada para acabar com a gangue e reconstruir seu poderoso carro preto.
Gameplay de Mad Max
O jogo tem um mapa gigantesco, fracionado em várias áreas. Além da quest principal, o jogador tem uma grande variedade de missões secundárias e tarefas como reduzir a presença das gangues, recolher sucatas para construir melhorias nas fortalezas, dentre outras tarefas.
Como em todo jogo de mundo aberto, o jogador deve dedicar um tempo para recolher insumos para as melhorias do carro, armamentos e até mesmo a indumentária do protagonista, que foi deixado aos trapos para morrer no deserto.
Os combates basicamente são corpo a corpo, o jogador pode evoluir suas técnicas e combate, para tornar os golpes mais potentes. Há uma barra de fúria que se carrega durante os combates. Um esquema parecido com o especial de jogos de luta como Street Fighter.
O jogador ainda tem auxílio de facas e sua escopeta, mas a munição é rara e a faca deve ser usada uma única vez para finalização. Ou seja, Mad Max precisa resolver suas pendências no braço.
Os comandos têm uma ordenação diferente dos jogos modernos, com salto nos gatilhos e não nos botões convencionais, mas é possível trocar as posições. No entanto, rapidamente se pega o jeito e eles ficam bastante intuitivos.
Visualmente, o game já demonstra o peso da idade, mas os gráficos são agradáveis e há bons efeitos de poeira e iluminação.
Como jogar Mad Max
Mad Max é um game fácil de encontrar. Com edições para PC, Linux, Mac, PS4 e Xbox One não é problema encontrar suas edições . Na Steam, o game tem preço de R$ 90.