Limbo coloca o jogador na pele de um menino que surge em um mundo sombrio. Como o nome já indica, o personagem é uma alma pura que não pode ir para o Paraíso, por não ter sido batizada, se considerarmos o dogma do catolicismo. E o nome faz todo sentido com a trama. O garoto precisa enfrentar uma série de perigos e desafios para obter sua salvação.
Além do enredo, o que torna Limbo uma referência é sua estética minimalista. Em preto e branco, o game apenas projeta as silhuetas dos elementos do cenário, criaturas e personagens, ampliando a ideia de abandono e desamparo do garotinho. A jogabilidade também é minimalista. O jogador utiliza apenas o direcional analógico e todos os botões correspondem a um único comando, que pode ser pulo ou acionar algum mecanismo.
Mas o grande segredo está nas infinitas charadas. O game tem diversas fases, que vão apresentadas de maneira contínua e com desafios que forçam o jogador a raciocinar sobre a sequência de comandos, movimentos e a hora certa de iniciar as sequências.
(*) Texto publicado na edição de 02 de fevereiro no Jornal Hoje em Dia