Jogue outra vez: The Last of Us, no embalo da série da HBO

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The Last of Us nunca saiu de moda, mas seriado elevou novamente o cacife do game

Marcelo Jabulas | @mjabulas –  Publicado em junho de 2013, “The Last of Us” se tornou um marco na indústria de jogos. Até hoje é considerado com um dos melhores games já feitos, graças a cobinação, de gráficos, jogabilidade e um enredo cinematográfico, que acaba de ser adaptado para seriado de televisão.

E com a produção HBO, estrelada por Pedro Pascal e Bella Ramsey, “TLOU” voltou à cena. Para quem nunca jogou o game, vale a pena se aventurar. O título conta com edições para PS3, PS4 e PS5.

CONFIRA AQUI:

A cada reedição, o título ganhou melhorias gráficas, mas a campanha é a mesma, assim como o enredo. A edição para PS4 custa R$ 100 na PSN. Já a versão para PS5 salta para salgados R$ 350. Já o disco para PS3 gira em torno de R$ 150 em sites de usados.

Por que jogar The Last of Us?

“The Last of Us” é um game que oferece uma experiência rica. O cuidado com o enredo, falas e cenários faz com que o jogador se transporte para a trama.

A história não é novidade para ninguém. A humanidade caiu após um fungo ter evoluído e se tornado capaz de sobreviver no corpo humano. A trama tem como base um fungo real, Cordyceps, que é capaz se infectar formigas e tomar o controle de sua consciência.

Cenários escuros e deteriorados fazem parte do cotidiano do game

O game apresenta dois protagonistas: Joel e Ellie. O primeiro é um sobrevivente do dia do colapso. Ele sofreu um trauma irreparável e apenas sobrevive fazendo o que é necessário para continuar de pé.

Ellie, por sua vez, nasceu no mundo devastado. Ela é imune ao fungo e grupo de resistência Vagalumes acredita que ela é a chave para uma vacina.

A líder dos Vagalumes convence Joel a transportar a adolescente para um ponto de encontro, fora da área de segurança, onde uma equipe a levaria até um laboratório. Claro que dá errado e os dois precisam atravessar os Estados Unidos, do Leste para o Oeste.

Gameplay

“The Last of Us” combina elementos de exploração e combate. O jogador deve ficar atento à coleta de consumíveis para fabricar armas e curativos.

Furtividade é fundamental para se manter vivo na trama

Também há peças e drogas que permitem aprimorar habilidades e o equipamento. Joel e Ellie encontram armas pelo caminho, mas a munição é escassa. Cada tiro deve ser certeiro.

Tacos, pedaços de cano e madeira também servem como armas brancas. Para dificultar a brincadeira, a durabilidade é pequena. Assim, certifique-se que a paulada seja decisiva.

Gráficos

Os cenários do jogo mostram um mundo em frangalhos. Construções deterioradas, carros sucateados e roupas puídas. Tudo muito bem detalhado, desde a versão original.

Os designers tiveram o cuidado de criar capas de discos inspirados em bandas reais como AC/DC, The Clash, dentre outros. Encontrar consoles PS3 não é raro. Na cronologia do game, o mundo acabou em setembro de 2013, pouco antes da apresentação do PS4.

Qualidade visual impressiona até mesmo nas edições para PS3 e PS4

O game tem bons efeitos de luz e sombras, assim como desfoques, fumaças e esporos, muitos esporos. Na versão para PS5, o salto de qualidade é impressionante. As expressões de infectados e humanos atacados por Joel são apavorantes.

Tudo isso tem como amálgama a história entre os dois personagens. Apesar de hostis, eles descobrem que são necessários um para outro, seja para se manterem vivos, mas também para continuarem humanos.

“The Last of Us” é uma obra de arte, que merece ser jogado por todo mundo que curte videogames. Se não gosta, não deixe de assistir ao seriado. É imperdível.


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