GRID Legends chega em 2022 com historinhas

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GRID

Em 2007, “GRID” foi uma grata surpresa para o mercado. A Codemasters trazia para o PC um game que orbitava entre o arcade e o simulador, no chamado “Simcade”, explorado há uma década por “Gran Turismo” e posteriormente por “Forza Motorsport”.

Naquela época, o game permitiu que o jogador de PC tivesse acesso a algo mais amigável. Afinal, os jogos de corridas para computadores eram na grande maioria simuladores complexos, como “GTR 2”, “GT Legends” ou “Race On”, que eram dificílimos e exigiam acessórios como volantes e pedaleiras.

Até mesmo a Codemasters atuava nesse segmento hardcore com “TOCA Touring Car” e viu que precisava desenvolver algo menos seletivo. “GRID” foi muito bem recebido e, depois disso, a franquia basicamente se atualizou até chegar a “GRID Legends”, que estreia em 2022 para PC, PS4, PS5, Xbox One e Xbox Series X/S.

Sob a batuta da Electronic Arts, o game manterá basicamente o mesmo formato aplicado há quase 15 anos. Ele terá diferentes modalidades: GT, Turismo, Off-Road, Muscle, Drift e Fórmula. A novidade ficará por caminhões de Fórmula Truck.

Dramatização

No entanto, a grande novidade ficará por conta da narrativa. O jogador confrontará com diferentes personagens criados para o game, garantindo uma carga dramática ao jogo. Assim como fez em “F1 2021”, que ganhou uma “novelinha”, “GRID Legends” terá uma espécie de “Malhação”, durante a campanha. Os personagens vão se provocar e agredir nos bastidores e diante das câmeras. Tudo para criar uma imersão ao jogador.

De fato, a edição mais recente de “GRID”, de 2019, é um tanto sem sal no quesito história. O jogador desbloqueia as provas e o máximo de interação que se tem fica por conta do narrador e comentarista antes de cada corrida. Ainda bem que resenha não rola durante cada prova. Já bastam as musiquinhas.

Visual de GRID

Um ponto que chamou atenção no trailer de anúncio do game é a qualidade gráfica. Os personagens nos confundem, pois são tão realistas que parecem atuações em live action, e, não, animações.

A qualidade visual durante as corridas também impressiona, principalmente pelo detalhamento dos danos. Quando os carros colidem, os pedaços voam como numa batida de verdade, e eles não ficam parecendo uma caixa de papelão desenhada que foi deformada.

Mas o que importa é a jogabilidade. O primeiro “GRID” trouxe um balanço que fazia dele um game desafiante para os mais calejados e também permissível para os inexperientes. Resta saber se manterão esse ponto de equilíbrio, pois não há indícios de elevar o grau de realismo, o que reduziria o público alvo. Por outro lado, aproximá-lo do arcade tornará o game superficial demais.

Mesmo assim, uma renovação de “GRID” se faz necessária, uma vez que a franquia foi sublimada por séries como “Forza”, “Gran Turismo”, “Project CARS”, “DIRT” e “The Crew”. Tomara que não fique tão simplório “ao volante” como nos games “Need For Speed”, pois a histórinha com frases de efeito ele já terá.


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