Marcelo Iglesias
Depois de 12 anos Doom retorna das trevas para instaurar o pânico nos boletins escolares e acelerar a TPM de namoradas, esposas e mães. Clássico dos computadores, e responsável pela consolidação do gênero de Tiro em Primeira Pessoa, teve a sua quarta edição apresentada pela Bethesda, em sua conferência de imprensa na E3.
Com produção assinada pela id Software, o game retorna mantendo seus principais ingredientes inalterados: demônios, armas futuristas e uma cachoeira de sangue e vísceras. Em um vídeo de aproximadamente um minuto e meio, é possível ver alguns momentos do gameplay e não apenas as animações (cutscenes) que sempre ludibriam o público. E com o que foi mostrado é possível chutar que a id e a Bethesda apostarão em um segundo reebot para a franquia, uma vez que Doom 3 contava as mesmas histórias dos dois primeiros episódios, mas com adição de enredo e locações mais compreensíveis.
A verdade é que Doom não tem uma história forte. O game narra a descoberta de um artefato alienígena, num sítio arqueológico em Marte capaz de teleportar objetos. A ideia era criar uma passagem entre a Terra e Marte, mas acabou abrindo os portões do inferno. E ao que tudo indica a história será contada novamente, mas em Full HD e com mais riqueza de detalhes.
Mas depois de tanto tempo fora do mercado, Doom precisará ser muito melhor do que foi na década de 1990 e em 2003 para cair nas graças do público e superar produções modernas e imersivas dos dias de hoje. Quem jogou Wolfenstein: The New Order, também da id e Bethesda, pode perceber que mesmo sendo um ótimo título, o game ficou aquém das expectativas, com bugs gráficos e uma linearidade da campanha, que roubaram o brilho da produção.
Bom, mas o que importa e que Doom chegará por volta de março ou abril 2016 (com versões para PC, PS4 e Xbox One) e trará de volta aqueles capetões gigantescos e a boa e velha escopeta de dois canos!
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