Marcelo Jabulas | @mjabulas – A Activision acaba de anunciar “Call of Duty: Vanguard”, próximo game da franquia de tiro. Com lançamento agendado para 5 de novembro, o game volta a ser ambientado na Segunda Guerra Mundial.
A revelação do game aconteceu dentro de “Warzone”, game online gratuito da franquia. O último título série a abordar o confronto entre o Eixo e Aliados foi “Call of Duty: WWII”, publicado em 2017.
O game contará com modos campanha, mas a produção também dará foco na jogatina em rede. E por falar em “Warzone”, a Activision irá integrar a temática da Segunda Guerra ao multiplayer.
Basicamente, ela irá inserir os jogadores nos primórdios das Forças Especiais. Uma forma de vincular o abismo tecnológico dos anos 1940, com os armamentos contemporâneos.
Serão 20 novos mapas com diferentes cenários de guerra, visitando campos de batalha pela Europa, Pacífico e África do Norte. O game também um modelo combinado para o modo “Zombie”. Segundo a Activision será um crossover. Resta saber como vai funcionar.
Lyudmila Pavlichenko
No vídeo de revelação do game, há diversas momentos de combate. Mas o que chama atenção é a sniper soviética em uma das cenas. Trata-se de uma referência a Lyudmila Pavlichenko, atiradora ucraniana que abateu 309 soldados e oficiais nazistas durante a guerra. No game ela é Polina Petrova, uma das operadoras de “Warzone”.
A referência direta à militar é uma espécie de tapa de luvas ao boicote feito ao anúncio de “Battlefield V”, em 2018. Na época explodiu um levante que criticou a inserção de uma personagem mulher no jogo.
A justificativa dos incomodados foi que o game distorcia a história, pois não tinham soldados mulheres nas forças regulares. No entanto, Pavlichenko esteve lá e até hoje detém o recorde de execuções. Agora ela renasce em “Vanguard” como a implacável Polina.
Versões de Vanguard
Com versões para PC, PS4, PS5, Xbox One e Xbox Series X/S, o game já está com pré-venda aberta. Os preços variam de R$ 280 a R$ 440.