Batman: 5 motivos para jogar no NES

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Batman
Lançada junto como filme, versão para NES é extremamente desafiadora

Implacável, Batman foi lançado junto com longa-metragem de Tim Burton

Games e cinema andam de mãos dadas desde os primórdios dos videogames. Mas foi na geração do NES e Master System, na segunda metade da década de 1980, que qualquer filme tinha potencial para virar um jogo. Foi assim com “Batman”.

Em 1989 Tim Burton dirigiu o longa-metragem que colocou de vez o paladino da justiça na tela grande. Com elenco estelar, com direito a Michael Keaton no papel do mestre Bruce, Kim Basinger, Jack Nicholson, irretocável como Coringa, além de Jack Palance, o filme moldou a forma de produzir cinema de super-heróis.

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E junto com o longa foram produzidos os games. A Atari ficou encarregada da edição para arcade, enquanto a Sunsoft desenvolveu as versões para NES e Sega Genesis (Mega Drive).

Os cartuchos chegaram ao mercado no ano de lançamento. Apesar da superioridade gráfica do console da Sega, a versão para NES se destacou como uma das mais legais. E vamos trazer cinco argumentos para te motivar a jogar o game pela primeira ou pela milésima vez.

5. Tim Burton

O Batman de Tim Burton se tornou um clássico. O cineasta norte-americano aplicou seu peculiar estilo sombrio na trama. Ele desconstruiu o personagem de vestes azul e cinza dos desenhos e do seriado de TV para criar um Batman monocromático.

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Plataformas e mais plataformas compõem os cenários do game

O Coringa de Burton também era emblemático. Jack Nicholson criou um personagem tão perturbador como fez com Jack Torrance de “O Iluminado” (1977). O game retrata esse ambiente sombrio da trama.

4. Enredo de Batman

A história é a mesma do longa-metragem. Batman deve combater a onda de crimes estimulada pelo Coringa. As fases buscam retratar ambientes do filme, como as ruas de Gotham, instalações industriais e esgotos.

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A reprodução sombria de Gotham City trazia a assinatura do longa-metragem de Burton

Claro que por ser um jogo de plataforma dos anos 1980, os cenários são cheios de andares e inimigos criados para o jogo. A história é contada por legendas entre os estágios e imagens que mostram elementos do filme como o Batmóvel e os personagens.

3. Gráficos

O visual do game é um ponto interessante. A tela de abertura segue o padrão do material de divulgação do filme. O game tem gráficos detalhados e criaturas bem desenhadas.

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Batmóvel, Coringa e demais elementos do filme foram adicionados nas transições de fases

Elementos e personagens do longa também apareciam nas inserções entre as fases. É um jogo bonito de se ver.

2. Gameplay

O gameplay de “Batman” segue o padrão da maioria dos games da geração do NES. É um jogo de ação em plataforma 2D. O jogador pode derrotar seus inimigos com golpes ou com disparos: foguete, bumerangue e disparo triplo.

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Muitas vezes voltar para que os inimigos ressurjam pode garantir pontos de energia e munição extra

A munição é escassa e o jogador consegue repor ao derrubar os adversários. A dica é: o inimigo que estiver ao alcance dos braços, é melhor derrubar na mão. Guarde munição para ataques a distância.

Durante todo o game há incontáveis plataformas que devem ser atravessadas. Batman pode escalar paredes, pulando de um lado para o outro. Ao contrário da versão para Mega Drive, o Bruce Wayne da Nintendo não conta com gancho no cinto de utilidades.

1. Dificuldade

“Batman” é um jogo extremamente difícil. O herói tem oito pontos de energia e duas vidas. Perder cada um desses pontos é quase que imediato. Tudo que toca em Batman é um ponto a menos.

Chefes de fase não precisam de muitos golpes, mas o difícil e desviar das investidas

E como em todo bom jogo dos anos 1980, há criaturas redundantes. Mas esses seres que vão e voltam são fundamentais para recuperar energia e obter munição.

Os chefes de fase não demandam muitos golpes para serem derrotados. Mas é preciso descobrir os padrões de ataques e movimentos. Mais difícil que acertá-los é esquivar das investidas.

Palavra final

“Batman” é um jogo imperdível para fãs do retrogaming. É um game explora os recursos que o NES tinha para oferecer, combinado com um nível de dificuldade elevado e boa qualidade gráfica.

Escaladas fazem parte do gameplay e podem encurtar (ou alongar) os caminhos

Para os puristas, encontrar um cartucho de “Batman” não é problema e pode ser obtido nos sites de leilões ou usados. Uma unidade original de 72 pinos (padrão norte-americano) pode custar cerca de R$ 350. Já para os adeptos da emulação é um arquivo com cerca de 150 kb e pode rodá-lo em computadores ou smartphones.

Para quem curte jogos da velha guarda, tem paciência para reiniciar a campanha do zero várias e várias vezes, é um ótimo game. Tem que jogar.


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